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O príncipe Dom Pedro, jovem e voluntarioso, viu-se envolvido de todos os lados por maçons, que constituíam a elite pensante e econômica da época. Por proposta do Grão-Mestre José Bonifácio foi o príncipe iniciado em assembléia geral do Grande Oriente no dia 2 de agosto de 1822, adotando o “nome heróico” de “Guatimozim” (nome do último imperador asteca morto por Cortez, no México, em 1522. Dom Pedro ficou fazendo parte do quadro da Loja “Comércio e Artes” e na sessão seguinte do Grande Oriente, realizada em 5 de agosto, por proposta de Joaquim Gonçalves Ledo que ocupava a presidência, foi o príncipe proposto e aprovado no grau de Mestre Maçom.
Quer dizer, a maçonaria tem três graus básicos: o primeiro, que é o de aprendiz; o segundo, que é o de companheiro; e o terceiro, portanto, o maior da parte simbólica, que é o de mestre maçom.
Exatamente com o objetivo de fazer a independência – que foi o grande norte da instalação da maçonaria no Brasil – é que se envolveu Dom Pedro nessa idéia. Dom Pedro foi convencido de que o melhor seria fazer a independência do Brasil.
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