A História dos Tibúrcios.
Minha avó conta, a Sra. Maria José Tibúrcio, que depois foi Maria José Tibúrcio da Silva, que depois foi Maria José Tibúrcio Furriel. Primeiro nome de solteira, segundo casado com o meu avô, o Senhor Lázaro Mariano da Silva, e terceiro nome casado pela segunda vez; que seu tio-avô, Antônio Vitor Tibúrcio, um dia, quando estava na suas terras, na Borda da Mata, escutou um barulho de gente chorando. Além de Antônio Vitor Tibúrcio, tinha também Antônio Teodoro Tibúrcio, como tio avô.
Curiosidade a parte, foi ver quem era. Era uma linda mulher, totalmente nua e chorando. Chegou perto da moça índia, e perguntou quem era ela. Disse ela que se chamava Ainara. Seu avô, um homem livre, de cor negra, de nome Antonio Expedito Tibúrcio, acolheu a nobre jovem, deram lhe roupas, comida e uma família. Tomou-a por mulher, e gerou vários filhos, entre eles estavam José Tibúrcio, que se tornara Padre, Antonio Tibúrcio (meu bisavô), Benedito Tibúrcio (o tiburcinho), Luiz Tibúrcio, que se tornara General da Guarda Nacional do Rio de Janeiro.
Meu bisavô casou com Estela Sabino Beghine, filha de Joaquim Sabino, quando ela tinha 13 anos, de origem espanhola. Viveu a vida de Fazendeiro até a sua morte. Morreu aos noventa anos. Sua fazenda, por ela passava os trilhos de Trem, que vinha de São Paulo. Estação essa que era o escoamento de toda Borda da Mata. Desse casamento foi gerado Geni Tibúrcio, Benedito Tibúrcio, Maria José Tibúrcio, Ida Estela Tibúrcio, Expedito Tibúrcio.
Minha avó, Maria José Tibúrcio casou com meu avô, Lázaro Mariano da Silva. Desse casamento foram gerados, os filhos Maria Aparecida da Silva, Vitor (meu pai), Luis, Maria, e Antônio.
História, narrada de boca a boca.