O Editor

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Modo

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"Caro Adauto, permita-me a ousadia: o texto é contraditório em seus termos, para usar uma expressão nitzscheneana; afinal, se os tempos são de efemeridades e pouco esforço (líquidos, segundo Bauman), a proposta de leitura mais longa, mais contemplativa, está em descompasso (Circus 252 - 28/10/11). E Pavese já alertava: trabalhar cansa. Pensar, então... Tempos tristes, sem cor, sem brilho, sem magia. Não sei se a maioria de nós preocupa-se ou quer ao menos preocupar-se com essa indagação, mas é reconfortante pensar que ainda há quem insista, a seu modo. Por favor, não desça do caixote! Um abraço. Cleon Bassani".




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