O Editor

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Instabilidade


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Criado em 17 de junho de 1822 [este ano, o dia 17 de junho caiu num domingo, e o Grande Oriente completou mais um ano de existência, atuante no Brasil durante todo esse tempo], por três Lojas do Rio de Janeiro – a Commercio e Artes e mais a União e Tranqüilidade e a Esperança de Niterói, resultantes da divisão da primeira – o Grande Oriente Brasileiro teve como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e Silva, ministro do Reino e de Estrangeiros e Joaquim Gonçalves Ledo.
A 4 de outubro do mesmo ano, já após a declaração de independência de 7 de setembro, José Bonifácio foi substituído pelo então príncipe regente e, logo depois, Imperador D. Pedro I (Irmão Guatimozim). Este [vejam o que são os eventos históricos: D. Pedro, tenso sido iniciado e convencido da independência, assumira o posto máximo da Maçonaria, o de Grão-Mestre], diante da instabilidade dos primeiros dias de nação independente e considerando a rivalidade política entre os grupos de José Bonifácio e de Gonçalves Ledo – que se destacava, ao lado de José Clemente Pereira e o cônego [vejam bem, existiam até membros da Igreja Católica na Maçonaria] Januário da Cunha Barbosa, como o principal líder dos maçons – mandou suspender os trabalhos do Grande Oriente, a 25 de outubro de 1822.
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