Série - 5 casos de racismo que chocaram o Brasil
Caso do goleiro Aranha
Caso do goleiro Aranha
Um simples jogo de futebol pela Copa do Brasil, em agosto do ano passado, foi cenário para outro episódio de racismo. Depois de ver seu time perder por 2 a 0 do Santos, a gremista Patrícia Moreira da Silva foi flagrada por câmeras chamando Aranha, goleiro do time rival, de macaco.
Patrícia não foi a única a ofender o goleiro, outros torcedores do Grêmio também o insultaram. Na época, Aranha chegou a declarar que ficou chateado com a situação.
"Já estou dando o recado para ficarem espertos na próxima partida aqui. Tem leis sobre isso, existe campanha no futebol para combater isso, e a gente sabe que o torcedor usa de várias maneiras para desestabilizar o adversário. Dói muito, mas tive de fazer minha parte e reagir", afirmou o goleiro, que pediu para um câmera filmar os insultos.
Depois de identificada, a torcedora do Grêmio foi ameaçada de morte e estupro e teve a casa apedrejada e queimada. Patrícia admitiu que insultou o jogador e viu seu time ser expulso da Copa do Brasil por ofensas racistas.
No futebol, não só no Brasil, mas em outras partes do mundo, é comum episódios de racismo.
Na última quarta-feira, Elias, do Corinthians, bateu boca com Gonzalez, do time uruguaio Danubio, e saiu reclamando de racismo por parte do lateral do time adversário.
Também no ano passado, um caso envolvendo o brasileiro Daniel Alves ganhou repercussão por aqui. O jogador ironizou um ato racista comendo uma banana atirada no campo em uma partida entre Barcelona e Villarreal, depois que o atleta do time catalão virou a partida garantindo a vitória para o Barcelona.