"Creio  que eu poderia transformar-me e viver como os animais. Eles são tão  calmos e donos de si! Detenho-me para contemplá-los sem parar. Não se  atarantam nem se queixam da própria sorte; não passam a noite em claro,  remoendo suas culpas, nem me aborrecem falando de suas obrigações para  com Deus. Nenhum deles se mostra insatisfeito; nenhum deles se acha  dominado pela mania de possuir coisas; nenhum deles fica de joelhos  diante de outro, nem diante da recordação de outros da mesma espécie que  viveram há milhares de anos. Nenhum deles é respeitável ou desgraçado  em todo o amplo mundo."