Nos últimos 28 anos, mais de 600 pessoas foram assassinadas na Amazônia, devido a conflitos agrários, onde a exploração ilegal de madeira serve como porta de entrada. O problema foi tema de uma audiência pública realizada na semana passada, na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Por causa da fragilidade dos sistemas de controle de produção de madeira na Amazônia, grupos criminosos vem explorando a florestas e vendendo os produtos extraídos ilegalmente, como se fossem legalizados. Mas, na verdade, muitas destas árvores são retiradas ilegalmente de áreas, como unidades de conservação, reservas extrativistas e terras indígenas.
Além de contribuir para a degradação da floresta, esta atividade deixa um rastro de violência, já que quem ousa defender a floresta acaba morto ou marcado para morrer.
Um dos principais caminhos para acabar com a violência contra os povos da floresta é combatendo a atividade madeireira ilegal. Para isso, o Greenpeace defende que os governos estaduais e federal aprimorem seus mecanismos de controle do setor, tornando-os mais eficientes e transparentes, para manter, de fato, a madeira ilegal fora do mercado. Ajude-nos nesta luta enviando uma mensagem para a presidenta Dilma e para os candidatos e pré-candidatos à Presidência da República pelo fim da lavagem de madeira na Amazônia.
A exploração ilegal de madeira não pode continuar! Você pode fazer parte desse time e permitir que o Greenpeace continue a trabalhar de forma independente, para denunciar e cobrar soluções dos governantes.
Claudia Caliari,
Campanha da Amazônia
Greenpeace Brasil