O Editor

sexta-feira, 26 de abril de 2019

“Não há cultura sem Lei Rouanet”. Será?

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Jesuelms,

O que você achou do filme Lula, o filho do Brasil? E o musical sobre a vida de Chacrinha? Este emocionou você?

Pode ser que você não tenha assistido nenhum dos dois, mas mesmo assim pagou para que essas produções fossem lançadas...

E quando falamos que você pagou, não estamos falando de pouco.

A Aventura Entretenimento recebeu R$ 21.712.526,10 da Lei Rouanet em 2015, segundo o Salic. A empresa, sediada no Rio de Janeiro, nasceu em 2008 e produz espetáculos como Elis, a turnê musical, e Chacrinha, o musical.

O Instituto Tomie Ohtake arrecadou R$ 19.733.528,17 em 2015. Entre os projetos do instituto, estão "Frida Kahlo - conexões entre mulheres surrealistas no México" (foto) e "Picasso: mão erudita, olho selvagem".

Esses são apenas alguns exemplos das produções financiadas pelo seu dinheiro – quer goste ou não.

E talvez você me diga: tá, mas isso é bom, pois democratiza a cultura...

Será?

Boa parte dos espetáculos financiados pela Lei Rouanet são comercializados por um valor relativamente alto, além disso, tem um ponto que muitas vezes não é discutido.

O que é cultura para você obrigatoriamente é para todos?

Onde está o ponto de comparação entre o que deve ser pago ou não pelo dinheiro de todos?

Será que um país como o Brasil compartilha dos mesmos gostos?

Temos certeza que não.

Por isso, somos uma iniciativa totalmente independente!

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Hoje, já ensinamos história, filosofia, política e economia para mais de 20 milhões de brasileiros com nossas séries gratuitas, todas disponíveis no Youtube, agindo diretamente na maior dor do nosso país: a educação.

Mesmo com artistas dizendo que a cultura vai parar sem a lei Rouanet...

Sabemos que isso não passa de uma justificativa desonesta para seguir pelo caminho mais fácil.

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Atenciosamente,
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Enviado por Brasil Paralelo

Porto Alegre, RS, Brasil

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