O Editor

sábado, 17 de julho de 2010

Grandes Impérios - Parte II - O Egito Antigo


As origens da civilização egípcia datam de 4.000 anos a.C. A população começou a se concentrar no vale do rio Nilo, formando as primeiras aldeias (nomos), que mais tarde evoluíram para prósperas cidades agrícolas e depois se uniram formando o Alto Egito (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte). O Egito sempre dependeu do Nilo para sua formação e seu desenvolvimento. Seus habitantes travavam uma luta constante para controlar as inundações periódicas desse rio, graças ao qual obtinham também grandes colheitas. Por volta de 3200 a.C., o rei Menés (ou Narmer), do Alto Egito, conquistou as cidades do Baixo Egito, unificando todo o império. Floresceu então a cultura egípcia, que deixou como legado grandes invenções, como a moeda, o calendário agrícola, o arado, a escrita hieroglífica e a fabricação do papiro. Seu esplendor manifestou-se em gigantescos templos e pirâmides e revelou-se na filosofia, na arte e nas ciências.

Terra do Nilo e das Pirâmides, o Egito fascina a quem dele se aproxima, envolvendo a todos num clima de mistério e grandiosidade. De Heródoto a Napoleão, e até os dias de hoje, a história da civilização egípcia vem sempre envolta numa nuvem mística, quase etérea, resultado da inevitável mistura de deuses, mitos, monumentos e personagens que marcaram, indelevelmente, a história da humanidade.
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Sem qualquer sombra de dúvida, a civilização do Egito antigo atiça a nossa imaginação pela aura de mistério que a envolve. No entanto muito já se sabe a respeito do modo de vida, da estrutura social, da estrutura econômica, das relações políticas do Egito faraônico.
Mas muitas vezes a circulação dessas informações fica restrita ao meio acadêmico ou a umas poucas centenas de pesquisadores dedicados. Infelizmente há muitas coisas que não chegam a público, propiciando a formulação de idéias fantasiosas que não são comprováveis, engrossando um extenso rol de crenças sobre a cultura egípcia, difícil de ser combatido.




A Fabulosa descoberta da Tumba de Tutankhamon, costumes, crenças e ritos da Antiga Civilização Egípcia...
Mas antes de visitar as outras páginas, leia logo abaixo as últimas notícias sobre um dos maiores Faraós do Antigo Egito, Tutankhamon (Tutancâmon). Fonte: BBC.COM
 Uma equipe de cientistas conseguiu fazer uma reconstituição das feições de um dos faraós mais famosos do antigo Egito, Tutancâmon. Três grupos de peritos - franceses, egípcios e americanos - reconstruiram modelos separados mas semelhantes de como seria o rosto do faraó usando radiografias.
Os franceses e egípcios sabiam quem estavam recriando, mas os americanos não foram informados de onde vinha o modelo do crânio analisado.
Os modelos do menino-rei, morto 3.300 anos atrás, revelaram um jovem com bochechas rechonchudas e um queixo arredondado.

 Para os faraós a vida eterna era o princípio fundamental da civilização egípcia. Num antigo texto religioso, um rei falecido pergunta ao deus-criador: "Ó Atum, qual é a minha duração de vida?" E o deus responde: "Estás destinado a milhões de anos, uma vida de milhões." Para atender às necessidades da sua vida de milhões, os reis mandavam construir túmulos e templos mortuários que durassem para sempre. De fato, um dos nomes comuns para um túmulo era o de "casa da eternidade". O povo do Egito trabalhava voluntariamente para construir esses monumentos para os seus reis mortos, pois acreditava que, como deuses, os faraós tinham de ser devidamente tratados e aplacados.






Mais de 2000 anos atrás Alexandria era a capital e a maior cidade do Egito. Hoje, entretanto, foi ultrapassada pela cidade do Cairo em tamanho e importância; Alexandria é o porto marítimo mais avançado do Egito e sua segunda maior cidade. Estradas, trens, e linhas aéreas conectam esta cidade com o Cairo.
Alexandre, o Grande, conquistou e fundou Alexandria em 322 a.C. A cidade litorânea foi projetada para controlar o comércio no Mediterrâneo entre a Grécia, que era o centro do império de Alexandre e a nova província egípcia capturada. Depois da morte de Alexandre, em 323 a.C., os generais deles dividiram o Egito em três dinastias principais.


Rá é o deus do sol. Lá no Egito Antigo ele é representado por um humano com uma cabeça de águia com uma bola alaranjada encima da cabeça. Rá tem uma batalha com Apópis a serpente dos abismos.
Nut: Nut é a deusa do céu. Nut engole a barca de Rá a noite inteira. Daí quando vai amanhecer Ra renasce e Nut some. Nut é representada por uma vaca com um símbolo na cabeça. Rá viaja em uma barca durante o dia, que a deusa Nut engole a noite. E pela manhã Rá renasce com a barca debaixo dele.






Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto importante da religião popular dos egípcios.
 

Quem construiu as pirâmides?

As pirâmides do Egito foram construídas por trabalhadores recrutados entre a própria população, que recebiam alguma forma de pagamento, na forma de alimentos e de peças de cerâmica. Portanto não foram escravos, embora as condições de vida dos homens livres pobres não fossem lá muito melhores que as dos cativos. E, ao contrário do que afirmam livros e documentários sensacionalistas, as pirâmides certamente não foram erguidas por extraterrestres - nenhum arqueólogo que se preze vai dizer que visitantes de outro planeta as construíram. A propósito: elas serviam para os faraós aproveitarem a vida após a morte. Por isso, achamos ali objetos que pertenciam a uma minoria. No Egito, encontramos muito menos vestígios arqueológicos que mostrem como viviam os pobres, a maioria da população. Isso acontece porque pobre morava em construções mais precárias, que não duravam tanto.




Egito e o Rio Nilo

Segundo o grego Heródoto, toda a civilização egípcia é apenas uma dádiva do rio.

Sua correnteza é forte, bem como o vento, os mosquitos e os crocodilos. Com seus 6.700 km de extensão e percorrendo nove países africanos, o Nilo é, como o Amazonas (6.937 km) um dos maiores rios do mundo.