As origens da civilização egípcia datam de 4.000 anos a.C. A população começou a se concentrar no vale do rio Nilo, formando as primeiras aldeias (nomos), que mais tarde evoluíram para prósperas cidades agrícolas e depois se uniram formando o Alto Egito (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte). O Egito sempre dependeu do Nilo para sua formação e seu desenvolvimento. Seus habitantes travavam uma luta constante para controlar as inundações periódicas desse rio, graças ao qual obtinham também grandes colheitas. Por volta de 3200 a.C., o rei Menés (ou Narmer), do Alto Egito, conquistou as cidades do Baixo Egito, unificando todo o império. Floresceu então a cultura egípcia, que deixou como legado grandes invenções, como a moeda, o calendário agrícola, o arado, a escrita hieroglífica e a fabricação do papiro. Seu esplendor manifestou-se em gigantescos templos e pirâmides e revelou-se na filosofia, na arte e nas ciências.
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Sem qualquer sombra de dúvida, a civilização do Egito antigo atiça a nossa imaginação pela aura de mistério que a envolve. No entanto muito já se sabe a respeito do modo de vida, da estrutura social, da estrutura econômica, das relações políticas do Egito faraônico.
Mas muitas vezes a circulação dessas informações fica restrita ao meio acadêmico ou a umas poucas centenas de pesquisadores dedicados. Infelizmente há muitas coisas que não chegam a público, propiciando a formulação de idéias fantasiosas que não são comprováveis, engrossando um extenso rol de crenças sobre a cultura egípcia, difícil de ser combatido.
A Fabulosa descoberta da Tumba de Tutankhamon, costumes, crenças e ritos da Antiga Civilização Egípcia...
Mas antes de visitar as outras páginas, leia logo abaixo as últimas notícias sobre um dos maiores Faraós do Antigo Egito, Tutankhamon (Tutancâmon). Fonte: BBC.COM
Uma equipe de cientistas conseguiu fazer uma reconstituição das feições de um dos faraós mais famosos do antigo Egito, Tutancâmon. Três grupos de peritos - franceses, egípcios e americanos - reconstruiram modelos separados mas semelhantes de como seria o rosto do faraó usando radiografias.
Os franceses e egípcios sabiam quem estavam recriando, mas os americanos não foram informados de onde vinha o modelo do crânio analisado.
Os modelos do menino-rei, morto 3.300 anos atrás, revelaram um jovem com bochechas rechonchudas e um queixo arredondado.
Para os faraós a vida eterna era o princípio fundamental da civilização egípcia. Num antigo texto religioso, um rei falecido pergunta ao deus-criador: "Ó Atum, qual é a minha duração de vida?" E o deus responde: "Estás destinado a milhões de anos, uma vida de milhões." Para atender às necessidades da sua vida de milhões, os reis mandavam construir túmulos e templos mortuários que durassem para sempre. De fato, um dos nomes comuns para um túmulo era o de "casa da eternidade". O povo do Egito trabalhava voluntariamente para construir esses monumentos para os seus reis mortos, pois acreditava que, como deuses, os faraós tinham de ser devidamente tratados e aplacados.
Mais de 2000 anos atrás Alexandria era a capital e a maior cidade do Egito. Hoje, entretanto, foi ultrapassada pela cidade do Cairo em tamanho e importância; Alexandria é o porto marítimo mais avançado do Egito e sua segunda maior cidade. Estradas, trens, e linhas aéreas conectam esta cidade com o Cairo.
Alexandre, o Grande, conquistou e fundou Alexandria em 322 a.C. A cidade litorânea foi projetada para controlar o comércio no Mediterrâneo entre a Grécia, que era o centro do império de Alexandre e a nova província egípcia capturada. Depois da morte de Alexandre, em 323 a.C., os generais deles dividiram o Egito em três dinastias principais.
Rá: Rá é o deus do sol. Lá no Egito Antigo ele é representado por um humano com uma cabeça de águia com uma bola alaranjada encima da cabeça. Rá tem uma batalha com Apópis a serpente dos abismos.
Nut: Nut é a deusa do céu. Nut engole a barca de Rá a noite inteira. Daí quando vai amanhecer Ra renasce e Nut some. Nut é representada por uma vaca com um símbolo na cabeça. Rá viaja em uma barca durante o dia, que a deusa Nut engole a noite. E pela manhã Rá renasce com a barca debaixo dele.
Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto importante da religião popular dos egípcios.