O Editor

sexta-feira, 2 de março de 2012

Obediência


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Durante os primeiro 40 anos da República – período denominado de “República Velha” – foi notória a participação do Grande Oriente do Brasil na evolução política nacional, através de vários presidentes maçons, além de Deodoro da Fonseca: Marechal Floriano Peixoto Moraes, Manoel Ferraz de Campos Salles, Marechal Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Souza.
Durante a 1ª Grande Guerra (1914 – 1918), o Grande Oriente do Brasil, a partir de 1916, através de seu Grão-Mestre, Almirante Veríssimo José da Costa, apoiava a entrada do Brasil no conflito, ao lado das nações amigas. E, mesmo antes dessa entrada que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava contribuições financeiras à Maçonaria francesa, destinadas ao socorro das vítimas da Guerra, como indica correspondência que, da França, era enviada ao Grande Oriente do Brasil na época. Mesmo em 1927, quando se originaram outras obediências maçônicas – no caso, as grandes lojas estaduais brasileiras – o Grande Oriente do Brasil continuou como ponta de lança da Maçonaria em diversas questões nacionais, como, por exemplo, a Anistia dos presos políticos durante os períodos de exceção e com o estado de sítio em alguns Governos da República; a luta pela redemocratizaçã o do País, a que fora submetido desde 1937, a um regime autoritário que só terminaria em 1945; participação, através das obediências maçônicas européias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados da 2ª Grande Guerra (1939 – 1945); combate ao regime autoritário mais recente, o chamado regime militar ou de um grupo de militares; luta pela anistia geral dos atingidos por este movimento; trabalho pela volta das eleições diretas, depois de um longo período de governantes impostos ao País.
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