O Editor

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dorme enquanto eu velo

Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.
Dorme, dorme. Dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
E eu sonho sem sentir.