Há um mês, seis ativistas do Greenpeace, entre eles Rosina González, forem detidos pela secretaria da Marinha do México após protesto no edifício sede da PEMEX, petrolífera estatal, pedindo mais energias renováveis e menos combustíveis fósseis na matriz energética do país.
Eles foram acusados de "arrombamento doméstico" e permaneceram presos por 28 horas. Mas o que poderia ter sido um pequeno episódio dramático de uma novela mexicana está se tornando um verdadeiro pesadelo. Após terem sido soltos mediante pagamento de fiança para acompanhar o desenrolar do processo em liberdade, Rosina ganhou uma acusação a mais: "danos" no prédio.
Se a ativista for considerada culpada pode ser sentenciada de quatro a 10 anos de prisão por ter supostamente quebrado uma lâmpada enquanto escalava o edifício. Essa não é a primeira vez que ativistas são acusados injustamente e de maneira desproporcional por se manifestarem publicamente.
Assim como Rosina, 28 ativistas e dois jornalistas foram acusados injustamente por terem protestado pacificamente no Ártico ano passado. Por isso, pedimos ajuda para espalhar entre conhecidos e familiares mais este atentado à liberdade de expressão. Peça a retirada das acusações contra Rosina e assine a petição que pede a criação de um santuário internacional na região.
Junte-se a nós, sua colaboração viabiliza ações que promovem confrontos não violentos e criativos para chamar a atenção da população e desafiar as autoridades sobre os diversos crimes ambientais que são cometidos. Faça parte do nosso time.
Abraços,
Fabiana Alves
Coordenadora da Campanha Clima e Energia
Greenpeace Brasil